A questão principal que deve ser analisada aqui é que a
criança tem uma predisposição muito maior para o aprendizado, isto é, está
muito mais aberta a adquirir de forma mais rápida um conhecimento.
Estudiosos de várias partes do
mundo apresentam teorias diversas que tem em comum o fato de que a criança
possui uma espécie de “janela” que está plenamente aberta à aquisição e
significação de um novo vocabulário e que à medida que o tempo passa essa
janela vai se fechando tornando assim mais lenta a aquisição de um novo idioma.
Além disso, seu aparelho fonador (grupo de órgãos responsáveis por produzir os
sons da fala) está ainda sendo “moldado” e, por isso, é capaz de produzir
qualquer som, ainda que este não exista em seu idioma materno.
Bem, estes seriam dois ótimos
motivos para que os pais se preocupassem em agregar logo nos primeiros anos de
vida dos filhos a aquisição de um novo idioma, juntamente com a língua materna,
porém, as vantagens de aprender uma segunda língua ainda nos primeiros anos de
vida, não acabam por aí. A realidade mais vista hoje, nas escolas de idiomas,
são jovens adultos que trabalham o dia inteiro e estudam à noite, vendo-se
obrigados a aprender um idioma para poder manter seu emprego ou ascender
profissionalmente, porém não dispõe do tempo necessário para frequentar as
aulas e realizar as atividades extras exigidas, por isso, mais de 50% acabam
desistindo.
É preciso plantar para depois
colher. Investir na aquisição de um idioma é colheita certa e para toda a vida.
Ana Paula Grison
Ana Paula Grison
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